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Apresentação
A partir de 2003, com vistas a promover ações de controle da dengue, a Fiocruz instituiu a Rede Dengue Fiocruz, através da destinação de recursos para o Programa de Desenvolvimento e Inovação Tecnológica em Saúde Pública no campo da pesquisa.
Com os ciclos epidemiológicos da doença se prolongando, se repetindo e se disseminando pelo país, foram notificados mais de 30 mil casos de dengue na cidade do Rio de Janeiro em 2008. Em razão desta epidemia, a Fiocruz foi convocada a auxiliar o estado e o município nas ações de combate à doença.
Naquele momento de crise, a Fiocruz apoiou as estratégias municipais e estaduais de controle da dengue aderindo ao modelo de atendimento à população através das tendas de hidratação. Desde então passou a funcionar como Polo Sentinela e desenvolver ações de controle em Manguinhos, atingindo um contingente expressivo de comunidades do entorno do campus que reuniam as características e condições adequadas à expansão da dengue.
Na mesma época, em resposta aos apontamentos trazidos pelo Fórum do Movimento Social para o Desenvolvimento Equitativo e Sustentável de Manguinhos (FMSDES), líderes comunitários solicitaram a ajuda da Fiocruz no combate ao surto de dengue nas comunidades do entorno da instituição. Assim surge o Programa de Controle da Dengue de Manguinhos (PCDM), desenvolvendo ações de mobilização social, educação e controle ambiental, que agregariam outros atores, tais como: Rede CCAP, equipes do Estratégia de Saúde da Família/Centro de Saúde Escola Germano Sinval Faria ( CSEGSF)/Escola Nacional de Saúde Pública ( ENSP), Coordenação de Projetos Sociais da Presidência, Bio-Manguinhos, Dirac/Uadema, Instituto Oswaldo Cruz (IOC), Secretaria Municipal de Saúde ( SMS-RJ), Secretaria Estadual de Saúde ( SES/RJ) e Comlurb.
Assim, a partir de 2009, a Fiocruz redirecionou um foco integral para a questão com abrangência nessas três áreas, sem excluir a pesquisa. Teve então origem a Rede de Ações Integradas de Atenção à Saúde no Controle da Dengue que, a partir de 2015, passou a incluir em seu escopo as questões relativas a duas viroses emergentes no Brasil: chikungunya e zika.
Reestruturada e fomentada com objetivo de integrar todas as atividades de promoção, prevenção, educação, assistência e diagnóstico realizadas pela Fiocruz para o enfrentamento da dengue, a nova Rede Dengue ,Zika e Chikungunya colabora com o Programa Nacional de Combate da Dengue no território nacional, reforçando o papel da Fundação como estrutura integrante do SUS no desenvolvimento de pesquisas, ensino, e na promoção da saúde ambiental, assistência e desenvolvimento tecnológico.
Missão e visão
Promover a integração de competências e ações para produzir soluções aplicáveis ao controle da dengue, zika e chikungunya.
Ser um modelo de ações integradas e intersetoriais para o controle da dengue, e das viroses emergentes zika e chikungunya como um problema de saúde pública.
Objetivos Estratégicos
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Educação e Promoção da Saúde
- Elaborar programas que integrem todos os componentes do PNCD para formação de profissionais de saúde no controle da dengue, zika e chikungunya
- Desenvolver metodologias de mobilização social e conscientização socioambiental
- Desenvolver metodologias de diagnóstico socioambiental
- Desenvolver estratégia de educação popular em saúde
- Desenvolver metodologias para ampliar a participação social na formulação, monitoramento e avaliação das ações de controle do Aedes aegypti.
- Gestão do Cuidado e Atenção às Urgências
- Contribuir para formulação de políticas voltadas para organização da rede assistencial
- Participar da elaboração e validação de protocolos clínicos
- Mapeamento de Vulnerabilidade Territorial
- Realizar análise espaço temporal de dados de saúde e ambiente
- Desenvolver e validar modelos matemáticos para subsidiar tomada de decisão em estratégia de intervenção (*)
- Avaliação e Monitoramento das Ações
- Ampliar a competência em monitoramento do vetor, casos de infecção humana e sorotipos circulantes no Brasil
- Desenvolver metodologia de avaliação de efetividade dos programas e projetos
- Participar da implantação/execução dos planos de contingência nacionais
- Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico
- Desenvolver, avaliar e promover a incorporação de tecnologias para vigilância e controle, diagnóstico, tratamento, prevenção e sistemas de informação (*)
- Integrar conhecimentos e atores para otimizar o uso dos recursos e potencializar resultados para o SUS
- Desenvolver metodologias para avaliação da saúde do trabalhador com relação ao risco de exposição à de dengue, zika e chikungunya.
- Comunicação e Informação
- Disponibilizar para diferentes públicos (profissionais de saúde, comunidade educadores) iniciativas internas, externas e informações que contribuam no combate à dengue, zika e chikungunya.
- Articulação Intersetorial
- Desenvolver mecanismos de governança intersetorial
Fonte: Oficina de Planejamento Quadrienal da Rede Dengue 2011 atualizada em 2015
Estrutura
A Rede Dengue, Zika e Chikungunya procura desenvolver sua malha de forma integrada, subdividida por projetos nos eixos preconizados pela diretriz do Programa Nacional de Combate à Dengue/SVS/MS, organizada por metas abrangendo as áreas de controle ambiental, comunicação e informação, gestão, mobilização social, serviços laboratoriais, atenção de referência, educação, pesquisa e vigilância em saúde.
Coordenação
Vice-Presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VPAAPS) – Valcler Rangel Fernandes
Assessor da área de Atenção da VPAAPS – José Augusto Alves de Britto.
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